Gilberto Pessanha
Doutor em Geografia pela Universidade Federal Fluminense (2005)

Disciplinas, Projetos e Orientações

Disciplinas

(A) Pós-Graduação:

Bibliografia complementar:

  • GEMAEL, CAMIL & ANDRADE, JOSÉ BITTENCOURT DE Geodésia Celeste UFPR, 2004.
  • MONICO, GALERA Posicionamento pelo NAVSTAR-GPS. Descrição, fundamentos e aplicações UNESP, 2000.
  • WELLS, DAVID; et al. Guide to GPS Positioning University of New Brunswick, Canada, november, 1999.

Na web:

(B) Graduação:

Projetos de Extensão e de Pesquisa

EXTENSÃO:

  1. Atafona, RJ: avaliação do processo de erosão costeira (coordenador): www.uff.br/atafona
  2. Laboratório de Estudos sobre Astronomia (LASTRO) (coordenador): www.uff.br/lastro
  3. Navegando na baía de Guanabara e analisando cenários urbanos (vice-coordenador): www.uff.br/geociencias
  4. Mapeamento costeiro (curso de extensão) (coordenador): www.uff.br/geociencias
  5. Catalogação e disponibilização de documentos cartográficos da Biblioteca do Instituto de Geociências (coordenador): www.uff.br/geociencias

PESQUISA:

  1. MAPEAMENTO CARTOGRÁFICO TEMÁTICO DIGITAL DA PLANÍCIE COSTEIRA DO RIO PARAÍBA DO SUL COM SUPORTE DE IMAGENS SENSORIAIS - APQ1/FAPERJ, aprovado pela FAPERJ em 25/06/2007: www.faperj.br
  2. Mapeamento coteiro (coordenador): UERJ/Laboratório de Cartografia (2007).
  3. Cartografia digital e GPS (coordenador): UERJ/Laboratório de Cartografia (2007).
  4. Mapeamento Cartográfico Aplicado ao Monitoramento de Erosão Costeira (coordenador): www.propp.uff.br/cadastramentoprojetos
  5. Mapeamento Histórico-Geológico de Processos Costeiros Holocênicos na Planície do Rio Paraíba do Sul (RJ) (coordenador): www.propp.uff.br/cadastramentoprojetos
  6. Atafona, RJ: avaliação do processo de erosão marinha (CNPq, 2004-2005) (vice-coordenador): www.uff.br/atafona
  7. Erosão em Atafona, avaliação de impactos: passado, presente e futuro (FAPERJ, 2005-2006) (vice-coordenador): www.uff.br/atafona
  8. Avaliação ambiental da baía de Guanabara (CENPES/Petrobras, 2005).

Orientações

PÓS-GRADUAÇÃO - MESTRADO EM ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO/GEOMÁTICA:

TURMA 2010:

  1. FLÁVIA BALBINO DA COSTA
  2. NIRVANA VELOSO
  3. INDIARA BRUNA MORAES
  4. DANIEL MARQUES
  5. WILSON MESSIAS JUNIOR
  6. NAJARA MARQUES

TURMA 2009:

  1. ROBSON LOPES DE FREITAS JR.
  2. EVALDO FLÁVIO GOMES CORREIA
  3. RODRIGO YOSHIAKI KURIYAMA

TURMA 2008:

  1. TADEU CORRÊA PINHEIRO (co-orientador)
  2. VICTOR HUGO FERNANDES (defesa em //)
  3. ANA MARIA BRANDÃO MILEZE (co-orientador) (defesa em //)
  4. PAULO ANTONIO VIANA DE SOUZA (defesa em //)
  5. RAFAEL LOPES DA SILVA (defesa em //)

TURMA 2007:

  1. LEONARDO SCHARTH LOUREIRO DA SILVA (defesa em 08/10/2009)

GRADUAÇÃO - ENGENHARIA CARTOGRÁFICA:

  1. ANDRÉ ESCOVINO DA SILVA: PIBIC-UERJ (2006/2007/2008): Mapeamento cartográfico para monitoramento de processos costeiros no norte-fluminense.
  2. TADEU CORRÊA PINHEIRO: Mapeamento digital a partir de imagens sensoriais no município de São João da Barra (RJ)
  3. RAIMUNDO SALES DE MELO NETO: Mapeamento digital do entorno da baía de Guanabara para suporte à análise de crises ambientais instaladas.
  4. THIAGO DA SILVA ROCHA: Mapeamento digital da dinâmica recente do delta do rio Paraíba do Sul a partir de imagens sensoriais.
  5. GUSTAVO JOSÉ DE AZEVEDO GELELETE: Mapeamento digital do entorno da lagoa de Araruama, RJ a partir de imagens sensoriais.
  6. ZARGO QUARESMA DA CRUZ: Mapeamento Digital do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO) a partir de imagens CBERS-2.
  7. MARCUS FELIPE MOURÃO PEREIRA: Mapeamento Digital de Área Urbana em Teresópolis próxima ao limite do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO) a partir de imagens IKONOS-2.
  8. RICARDO DUARTE DE OLIVEIRA: Mapeamento Digital da Ilha Grande a partir de imagens IKONOS-2.
  9. ALEJANDRO SEBASTIAN DE ALMEIDA ALFERII: Mapeamento Digital de Zona Costeira em Macaé, RJ, a partir de imagens QuickBird.
  10. EDGAR VINICIUS DE SOUSA: Mapeamento Digital da Área de Proteção Ambiental de Petrópolis a partir de ortofotografias e bases vetoriais.
  11. THAÍS MAGALHÃES ROMANO: Mapeamento Digital de Santo Aleixo, Magé, RJ, a partir de imagens IKONOS-2.
  12. JULIANA FRANÇA e PRISCILA SOARES: Mapeamento de uso da Terra e cobertura vegetal de Armação dos Búzios, RJ.
  13. ELAINE CARNEIRO e JAQUELINE: Mapeamento digital de unidade de conservação ambiental - Estação Ecológica de Paraíso - em Guapimirim, RJ.

PRODUÇÃO RECENTE DE ARTIGOS ACEITOS PARA APRESENTAÇÃO EM CONGRESSOS NACIONAIS:

- ANÁLISE DA CONFIGURAÇÃO ESPACIAL E DINÂMICA DAS DUNAS DE ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ) ANALYSIS OF THE DYNAMIC AND SPATIAL CONFIGURATION OF ATAFONA DUNES, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ) Gilberto Pessanha Ribeiro, Cláudio Quaresma Pereira, André Escovino da Silva UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Faculdade de Engenharia – Depto. de Engenharia Cartográfica gilbertopessanha@yahoo.com, claudioqpereira@gmail.com, andescovino@gmail.com www.geomatica.eng.uerj.br/gilberto UFF – Universidade Federal Fluminense - Instituto de Geociências – Depto. de Análise Geoambiental gilberto@vm.uff.br - www.uff.br/atafona João Wagner de Alencar Castro UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro - Museu Nacional – Depto. de Geologia e Paleontologia jwalencastro@mn.ufrj.br RESUMO Apresentação dos resultados produzidos pelo mapeamento digital de parte do campo de dunas estabelecido nos últimos 20 anos na praia de Atafona, São João da Barra (RJ), localizada no norte-fluminense, com apoio de levantamentos geodésicos GPS, nos modos relativo e cinemático, como requisito importante para a realização de interpretações geomorfológicas e geológicas. Foram medidos no verão e no inverno de 2006 os volumes de sedimentos depositados nas dunas localizadas na área de alto risco ambiental e calculada a sua diferença, na ordem de 43 mil m3, comprovando condições favoráveis para a continuidade do soterramento da infra-estrutura urbana local. Foram gerados modelos 3D das dunas estudadas, com o propósito de visualizar aspectos de suas formas e orientação de suas cristas. Foram também coletadas amostras de sedimentos em pontos estratégicos, nas dunas e na praia, para análise granulométrica e morfoscópica dos minerais neles contidos, permitindo afirmar que a origem principal dos sedimentos é o pontal arenoso de Atafona, que tem sofrido erosão pelo ataque agressivo de ondas. Nessa zona litorânea há observada a erosão marinha desde a década de 50. Causas naturais deste processo erosivo sinalizam que os agentes astronômicos/meteorológicos (marés) e oceanográficos (vento e onda) possuem intensidade e freqüências distintas nos últimos anos. A influência do déficit de sedimentos no pontal se justifica também pela ação eólica que tem possibilitado o seu transporte e a sua posterior deposição nas dunas. ABSTRACT Presentation of the results produced for the digital mapping of part of the dune field established in last the 20 years in Atafona beach, São João da Barra (RJ), located in the north of the state of Rio de Janeiro, with support of geodesic surveys GPS, in relative and kinematic way, as requisite important for the accomplishment of geomorfological and geologic interpretations. They had been measured in the summer and the winter of 2006 the volumes of sediments deposited in dunes located in the area of high ambient risk and calculated its difference, 43,000 m3, proving favorable conditions for the continuity of the cover of the local urban infrastructure. Models had been generated in 3D maps of dunes, with the intention to visualize aspects of its forms and orientation of its tops. Also samples of sediments in strategical points, dunes and the beach, for grain sized and morphoscopic analysis of minerals in contained them had been collected, allowing to affirm that the main origin of the sediments is the Atafona arenaceous pontal, that has suffered erosion for the aggressive attack from waves. In this littoral zone it has observed the sea erosion since the decade of 50. Natural causes of this erosive process signal that meteorological the astronomical (tides) and oceanographical (wind and wave) agents possess distinct intensity and frequencies in recent years. The influence of the deficit of sediments in the pontal if also justifies for the aeolian action that has made possible its transport and its posterior deposition in dunes.

- MAPEAMENTO DIGITAL DA ÁREA DE ALTO RISCO AMBIENTAL EM ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ) Gilberto Pessanha Ribeiro 1,2 Carlos Gustavo Moraes Corrêa 2 Christiane dos Santos Oliveira 2 Juliano Eloi Alves 2 Raquel Branco Gomes Nogueira 2 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ Faculdade de Engenharia – Departamento de Engenharia Cartográfica - Rua São Francisco Xavier, 524 / 4020-B Maracanã – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 25.550-970 – Tel.: (21) 2587-7716, 2587-7709, 9994-1239 – pessanha@uerj.br 2 Universidade Federal Fluminense – UFF Instituto de Geociências - Av. Litorânea, s/n° – Campus Praia Vermelha – Boa Viagem – Niterói (RJ) CEP: 24.210-340 – Tel.: (21) 2629-5933/5935, 9971-2655 – gilberto@vm.uff.br RESUMO Serão apresentados e discutidos resultados obtidos pelo mapeamento digital executado por meio de levantamentos geodésicos com uso do sistema GPS e mosaico fotográfico de imagens IKONOS (ano 2001), tendo como objetivo o cadastramento de casas localizadas na praia de Atafona, São João da Barra (RJ), norte-fluminense, precisamente na zona litorânea de alto risco ambiental, principalmente pelo efeito destrutivo da erosão marinha em curso e observada desde a década de 50, no ambiente do complexo deltaico do rio Paraíba do Sul. O mapeamento envolveu levantamentos cadastrais de, aproximadamente, 300 casas localizadas na praia de Atafona e também na zona adjacente à frente erosiva. Foi utilizado o sistema GPS para posicionamento espacial das casas. Também foram feitos registros fotográficos panorâmicos das construções, com o propósito de cadastro da fachada do conjunto arquitetônico, representando parte da infra-estrutura urbana comprometida com o ataque agressivo das ondas, e também aquele conjunto imobiliário que poderá, no futuro próximo, ser atingido pela erosão marinha. Há, nesta zona costeira, a ocorrência de influência ibérica, predominantemente portuguesa, nas construções representadas pelas casas de veraneio. A ameaça da erosão marinha aflige bastante a população local que hoje possui suas casas na área de risco mais imediato. O efeito das marés astronômicas e meteorológicas contribui para amplificar a ação destrutiva das ondas, principalmente na ocasião dos dois equinócios anuais, que, por sua vez, tem o seu comportamento diretamente associado aos ventos NE→SW. Diante da produção dos mapas temáticos, no ambiente dos Sistemas de Informação Geográfica SPRING4.3 e ARCGIS9, foi possível estabelecer metas para o zoneamento do território de São João da Barra, como parte integrante do processo de revisão do plano diretor municipal. Aspectos, até então desconsiderados para a estratégia de planejamento urbano para os próximos anos, são sinalizados, inclusive a necessidade de executar a contabilidade da infra-estrutura urbana já comprometida e, por outro lado, melhor orientar ações do Estado no tratamento de problemas causados pela desordenada ocupação humana, marcada também pelo confinamento e soterramento dos manguezais na parte meridional da foz do rio Paraíba do Sul.

- MAPEAMENTO DIGITAL DA ÁREA DO ENTORNO DA BAÍA DE GUANABARA A PARTIR DE IMAGENS SENSORIAIS PARA SUPORTE A ANÁLISES AMBIENTAIS COMPLEXAS Gilberto Pessanha Ribeiro 1,2 Raimundo Sales de Melo Neto 1 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ Faculdade de Engenharia – Departamento de Engenharia Cartográfica - Rua São Francisco Xavier, 524 / 4020-B Maracanã – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 25.550-900 – Tel.: (21) 2587-7716, 2587-7709, 9994-1239 – pessanha@uerj.br 2 Universidade Federal Fluminense – UFF Instituto de Geociências - Av. Litorânea, s/n° – Campus Praia Vermelha – Boa Viagem – Niterói (RJ) CEP: 24.210-340 – Tel.: (21) 2629-5933/5935, 9971-2655 – gilberto@vm.uff.br RESUMO Serão apresentados e discutidos aspectos das etapas do processo de mapeamento digital do faixa do entorno da baía de Guanabara, como requisito importante para suporte a análises ambientais complexas. No ambiente do sistema SPRING4.3 foram tratados dados de diversas naturezas e formatos. Foram armazenados, num banco de dados, imagens sensoriais (LANDSAT, CBERS, IKONOS e QUICKBIRD) e dados vetoriais adquiridos a partir de bases cartográficas disponíveis, em escalas variadas (Fundação CIDE, Fundação IBGE, Diretoria de Hidrografia e Navegação, Projeto de Despoluição da Baía de Guanabara, prefeitura de Niterói, prefeitura do Rio de Janeiro/Instituto Pereira Passos). O mapeamento consistiu em geração de mapas temáticos, no ambiente de um Sistema de Informação Geográfica (SIG), com a discussão técnica sobre as inconsistências encontradas quando comparadas feições mapeadas por várias instituições, a partir da análise de suas propriedades geométricas. Houve uso de imagens de alta resolução em parte da área de estudos, destinado ao mapeamento de manguezais, em áreas urbanas e industriais que contribuem para avaliar a distribuição e extensão de crises ambientais instaladas na baía de Guanabara, principalmente relacionadas aos crimes ambientais com origem na refinaria de Duque de Caxias (REDUC). Mapas temáticos foram produzidos no sentido de suporte aos administradores públicos nas etapas de planejamento de ações intervencionistas na tentativa de recuperação, pelo menos, de parte do que já foi efetivamente degradado nos ambientes costeiros presentes no conjunto de estuários que se localizam no interior da baía de Guanabara.

- MAPEAMENTO DIGITAL DA DINÂMICA DO PONTAL ARENOSO E DO CAMPO DE DUNAS DE ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ) Gilberto Pessanha Ribeiro 1,2 Claudio Quaresma Pereira 1 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ Faculdade de Engenharia – Departamento de Engenharia Cartográfica - Rua São Francisco Xavier, 524 / 4020-B Maracanã – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 25.550-970 – Tel.: (21) 2587-7716, 2587-7709, 9994-1239 – pessanha@uerj.br 2 Universidade Federal Fluminense – UFF Instituto de Geociências - Av. Litorânea, s/n° – Campus Praia Vermelha – Boa Viagem – Niterói (RJ) CEP: 24.210-340 – Tel.: (21) 2629-5933/5935, 9971-2655 – gilberto@vm.uff.br RESUMO: Serão apresentados resultados obtidos a partir do mapeamento digital executado no pontal arenoso e no campo de dunas localizados na praia de Atafona, São João da Barra (RJ), a partir de levantamentos geodésicos com GPS, nos modos relativo e cinemático, com uso de rastreadores GTR-A/TechGeo. Diante do problema ambiental instalado nessa zona litorânea, próximo ao canal meridional da foz do rio Paraíba do Sul, caracterizado pelo constante soterramento de casas e de infra-estrutura urbana pública por sedimentos provenientes do pontal arenoso, foi executado em 2006 mapeamentos de parte do campo de dunas com GPS com o propósito de quantificar a sua dinâmica, e também investigar sobre a origem dos sedimentos que têm sido depositados nas dunas a sotavento. A taxa de acumulação de sedimentos medida com GPS nas dunas localizadas na área de mais alto risco à erosão marinha nesta praia foi determinada na ordem de 40 mil m3, quando comparados volumes relativos à configuração espacial das dunas para os meses de fevereiro de 2006 (verão, clima úmido) e de agosto do mesmo ano (clima seco). Será discutida a validação da metodologia empregada para determinação precisa dos desníveis, através dos levantamentos GPS, entre pontos que compuseram a malha amostral sobre o campo de dunas, os volumes e os erros cometidos com uso do sistema posicional, nesse tipo de mapeamento. Interpretações geológicas e geomorfológicas puderam ser feitas com base nos mapas produzidos no ambiente dos sistemas SURFER8 e SPRING4.3, de forma que hoje há como avaliar aspectos sobre a dinâmica da planície de deflação, de transporte e de deposição de sedimentos que têm provocado tensões sociais na zona da av. Atlântica em Atafona. O trabalho contribuiu para balizar tecnicamente as ações freqüentes de intervenção e manejo por parte da Secretaria de Meio Ambiente da prefeitura de São João da Barra sobre o campo de dunas, que está contido em Área de Preservação Permanente (APP).

- MAPEAMENTO DIGITAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA (RJ) COM SUPORTE DE IMAGENS IKONOS E GPS, COMO REQUISITO PARA REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL Gilberto Pessanha Ribeiro 1,2 Tadeu Corrêa Pinheiro 1 Fernanda Augusta Pinto Teixeira 1,2 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ Faculdade de Engenharia – Curso de Mestrado em Geomática e Departamento de Engenharia Cartográfica - Rua São Francisco Xavier, 524 / 4020-B – Maracanã – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 25.550-900 – Tel.: (21) 2587-7716, 2587-7709, 9994-1239 – pessanha@uerj.br 2 Universidade Federal Fluminense – UFF Instituto de Geociências - Av. Litorânea, s/n° – Campus Praia Vermelha – Boa Viagem – Niterói (RJ) CEP: 24.210-340 – Tel.: (21) 2629-5933/5935, 9971-2655 – gilberto@vm.uff.br RESUMO: Serão apresentados e discutidos aspectos relativos às etapas de mapeamento digital do município de São João da Barra (RJ), norte-fluminense, com apoio de imagens IKONOS e levantamentos geodésicos GPS, nos modos relativo e estático. Uma rede de pontos de controle foi planejada e estabelecida a fim de permitir o georreferenciamento dessas imagens no sistema SPRING 4.3. Foram executadas atividades com foco inicial no mapeamento de uso do solo e cobertura vegetal, especificamente no 5º distrito do município (Açu), onde há ocorrência de erosão costeira e ocupação humana desordenada. Nesta região, também se localizada a lagoa do Salgado, que, nos últimos anos, vem sendo objeto de pesquisas em Paleobotânica, com iniciativas como a criação de um sítio paleontológico, em sua zona de abrangência, para preservação e estudos científicos de estromatólitos (algas fósseis) que ainda ocorrem na lagoa, despertando com freqüência a curiosidade de pesquisadores brasileiros e estrangeiros. O mapeamento contribuirá para sustentar tecnicamente a revisão do plano diretor municipal, no que se refere ao zoneamento seguro do território, e direcionar melhor as ações referentes às intervenções humanas pelo Estado, diante da futura implantação de duas grandes obras de engenharia zona litorânea do Açu: um mineroduto e um complexo portuário off-shore. Aspectos da qualidade dos mapas temáticos produzidos serão discutidos, principalmente diante das suas potencialidades para interpretações geográficas e geomorfológicas das feições mapeadas. As etapas do mapeamento serão descritas e a metodologia validada será discutida sob o ponto de vista das etapas adotadas no mapeamento digital, em ambiente do sistema SPRING 4.3.

- MAPEAMENTO DIGITAL DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E DE TRILHA DO PARQUE NACIONAL DE CAPARAÓ, MG Gilberto Pessanha Ribeiro 1,2 André Escovino da Silva 1 Carlos Gustavo Moraes Corrêa 2 Marcus Felipe Mourão Pereira 1 Ricardo Duarte de Oliveira 1 Thiago da Silva Rocha 1 Zargo Quaresma da Cruz 1 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ Faculdade de Engenharia – Departamento de Engenharia Cartográfica - Rua São Francisco Xavier, 524 / 4020-B Maracanã – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 25.550-900 – Tel.: (21) 2587-7716, 2587-7709, 9994-1239 – pessanha@uerj.br 2 Universidade Federal Fluminense – UFF Instituto de Geociências - Av. Litorânea, s/n° – Campus Praia Vermelha – Boa Viagem – Niterói (RJ) CEP: 24.210-340 – Tel.: (21) 2629-5933/5935, 9971-2655 – gilberto@vm.uff.br RESUMO Serão apresentados e discutidos resultados obtidos no processo de mapeamento digital executado por meio de levantamentos topográficos realizados em 30 de junho e 1° de julho de 2007 com uso de rastreadores GPS Garmin e-trex, e altímetros digitais Suunto, tendo como objetivo o posicionamento de pontos de visitação da Área de Proteção Ambiental (APA) e também de trilha no interior do Parque Nacional de Caparaó, MG. Tais levantamentos têm como propósito a caracterização ambiental de parte da APA, localizada na zona de amortecimento do parque, como requisito para integração dessas unidades de conservação ambiental com o projeto de criação de uma Reserva Estadual que permita configurar corredores ecológicos na região. Os levantamentos foram apoiados por fotografias panorâmicas que serviram de suporte para geração de um relatório consubstanciado para a criação da reserva, que possibilitará o manejo de mosaicos no contexto de unidades de conservação pelas prefeituras locais e governo estadual de Minas Gerais. Foram confrontados resultados obtidos pela equipe com aqueles que constam nos documentos da prefeitura de Caparaó e Alto Caparaó, essencialmente, coordenadas geodésicas e altitudes dos pontos de visitação. O mapeamento envolveu também a classificação digital de uso do solo e cobertura vegetal (essencialmente áreas de cultivo de café), com base em imagens sensoriais do sistema LANDSAT. Foi criado um banco de dados no ambiente computacional do sistema SPRING onde, além de produzir mapas temáticos regionais, foram gerados mapas com a plotagem dos pontos de visitação, assim como a trilha percorrida pela equipe no parque. Foram feitas análises geográficas diante dos cenários da APA e do parque como exercício para despertar interesse maior da comunidade local na estratégia de gestão de mosaicos. Agradecimentos são feitos pelos autores a Fabrício Pimenta da Cunha, Juliana Giacomini e Clarissa Nanchery pelo apoio na realização dos levantamentos de campo.

- MAPEAMENTO COSTEIRO APLICADO AO MONITORAMENTO DA DINÂMICA DO COMPLEXO DELTAICO DO RIO PARAÍBA DO SUL Gilberto Pessanha Ribeiro 1,2 André Escovino da Silva 1 Thiago dos Santos Rocha 1 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ Faculdade de Engenharia – Departamento de Engenharia Cartográfica - Rua São Francisco Xavier, 524 / 4020-B Maracanã – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20.550-900 – Tel.: (21) 2587-7716, 2587-7709, 9994-1239 – pessanha@uerj.br 2 Universidade Federal Fluminense – UFF Instituto de Geociências - Av. Litorânea, s/n° – Campus Praia Vermelha – Boa Viagem – Niterói (RJ) CEP: 24.210-340 – Tel.: (21) 2629-5933/5935, 9971-2655 – gilberto@vm.uff.br RESUMO Serão apresentados resultados obtidos a partir do mapeamento digital executado no delta do rio Paraíba do Sul, norte-fluminense, com base em imagens sensoriais (LANDSAT, SPOT, CBERS e IKONOS) e levantamentos geodésicos com GPS, nos modos relativo e cinemático, com rastreadores Reliance/Ashtech, GTR-A/TechGeo e Promark2/Thales Navigation. O complexo deltaico do rio Paraíba do Sul tem sido objeto de estudos e pesquisas intensas, uma vez que há processos costeiros em curso nessa zona litorânea, caracterizados por erosão (retrogradação) e progradação marinhas, provocadas pela ação de agentes essencialmente naturais de origem astronômica, oceanográfica e meteorológica (ventos, ondas, marés e correntes litorâneas). Na foz do rio são encontradas ilhas fluviais: da Convivência; do Lima; do Peçanha; e da Criminosa. O mapeamento envolveu a extração do desenho da configuração espacial de feições geométricas (margens do rio e contornos de ilhas) a partir de fotografias aéreas métricas históricas georreferenciadas para os anos de 1954, 1964, 1974 e 2000. Também foram extraídos elementos geométricos dessas feições a partir de mosaico de imagens IKONOS, para o ano de 2001. A partir desses contornos foi possível investigar e determinar a tendência de variação da linha de costa, tão importante para interpretações geomorfológicas nesse ambiente costeiro, onde há ocorrência de manguezais que sofrem com degradações constantes, tanto devido à ocupação humana desordenada, quanto devido à erosão marinha observada desde a década de 50 nessa área de estudos. Mapas temáticos foram produzidos permitindo a identificação dos contornos estimados das feições geográficas onde foi possível medira áreas e perímetros dos polígonos indicativos de erosão e de progradação no delta. O trabalho contribuiu para treinamento de alunos universitários com uso de rastreadores GPS, do sistema SPRING4.3 e efetivamente gerou produtos que têm servido de apoio ao estabelecimento de novos limites de águas territoriais entre os municípios de São João da Barra e de São Francisco do Itabapoana, ambos localizados no norte-fluminense.

- MAPEAMENTO DIGITAL NO SISTEMA SPRING A PARTIR DE DADOS GPS E IMAGENS SENSORIAIS IKONOS DA ZONA COSTEIRA MERIDIONAL DO MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DA BARRA - RJ, COMO REQUISITO PARA O PLANEJAMENTO AMBIENTAL Tadeu Corrêa Pinheiro Gilberto Pessanha Ribeiro André Escovino da Silva Thiago da Silva Rocha UERJ – Faculdade de Engenharia – Departamento e Curso de Engenharia Cartográfica e UFF – Instituto de Geociências – Departamento de Análise Geoambiental tadeutcp@gmail.com, gilbertopessanha@yahoo.com, andescovino@gmail.com, thiago.rocha@avantiprima.com.br Resumo O plano diretor do município de São João da Barra, localizado no norte-fluminense, não contempla por completo o mapeamento de uso da Terra e oconseqüente zoneamento ambiental da área de restinga com propósitos preservacionistas e de controle dos impactos das intervenções humanas. O IBAMA/Escritório Regional de Campos dos Goytacazes em 2003 iniciou o processo de criação de duas unidades de conservação que cobrem grande parte da zona costeira desse e de outro município vizinho: São Francisco do Itabapoana. O mapeamento digital concluído inclui grande parte da restinga onde serão executadas duas grandes obras de engenharia: mineroduto e complexo portuário de Açu. O mapeamento aqui descrito foi desenvolvido a partir de dados GPS adquiridos no campo (modo relativo e estático) para permitir o georreferenciamento de imagens sensoriais IKONOS do ano de 2001 e também para definir a configuração espacial de feições costeiras importantes para interpretações de processos erosivos lá localizados, e em curso. O artigo consiste na apresentação de metodologia empregada nesse mapeamento e seus resultados, como requisito imprescindível para o planejamento ambiental regional.

disciplinas.txt · Última modificação: 2010/10/30 09:23 por gilberto
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